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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

"QUANTO MAIS CONHEÇO OS HOMENS..." - 3



Não resisti a deixar aqui mais uma comovente história, com que frequentes vezes somos surpreendidos pelos animais...

Desta feita, uma "história de amor e gratidão" protagonizada por um homem e um tubarão...o "justiceiro dos mares"!

Quanto temos de facto a aprender!!!...






Anamar

terça-feira, 30 de setembro de 2008

"OS BRINCALHÕES DOS MARES"

Anéis de Bolhas de Ar Feitos Por Golfinhos

Como o vídeo anexo mostra, há mergulhadores que conseguem produzir, com bolhas de ar libertadas por expiração controlada, anéis de ar, espectacularmente desenhados.
São seres racionais, treinados certamente a fazê-lo...
Até aí tudo bem!...



Mas os golfinhos, além de seres aquáticos afáveis e simpáticos, são conhecidos pela sua particular inteligência, doçura e trato fácil.
Assim, similarmente, conseguem produzir também os "blowing rings", criando um vórtex de água, que começa a propagar-se na forma de um toróide, aprisionando as bolhas de ar no centro!
E isso sim, é de facto espectacular!...



Podem pois observar-se golfinhos a brincar com aneis prateados, que eles têm a habilidade de fazer debaixo de água, para brincar.

Não se sabe como eles aprenderam, ou se é uma capacidade inata.

Como por magia, o golfinho faz um flip rápido com a cabeça, e aparece um anel prateado á frente do bico.
O anel tem a forma sólida de uma bolha em formato de "donut", que não sobe à superfície da água, permanecendo submerso.

Uma explicação possível para estes anéis prateados, é tratar-se de "vórtices de ar", invisíveis vórtices giratórios, gerados pelo movimento rápido e pelas voltas sinuosas que dá com as costas.

Quando os golfinhos "partem" a formação circular, as suas pontas são atraidas para um novo anel fechado, visto que o fluido de alta velocidade criado no centro do vórtex, está a uma pressão mais baixa do que o fluido que circula mais longe.

As bolhas de ar resultam do ar injectado a partir dos orifícios de expiração do golfinho.
A energia do vórtex da água assim formado, é suficiente para evitar que as bolhas subam à superfície, durante os segundos que duram as brincadeiras.

Mais um exemplo que corrobora a fama que detêm, de brincalhões, "bem dispostos" e criativos...


Anamar

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

"ESTRANHO MUNDO ESTE..."

Não sou fã das iniciativas que presidem ao Guinness.
Para mim, são meras curiosidades, às vezes especulativas e valem o que valem, tão só...
De certa forma, repugna-me também o aproveitamento de algum tipo de aberração que mexa com seres humanos, para este tipo de fins.
Mas ao ler a notícia a que se refere este post, e apercebendo-me que os intervenientes nela, estão a fazer da situação um aproveitamento económico em benefício próprio, os meus escrúpulos minoraram significativamente e resolvi trazer aqui o curioso da questão...

Talvez não me chamem de incoerente...espero!


O menor homem do mundo encontra-se com a mulher com as maiores pernas

O mongol He Pingping e a russa Svetlana Pankratova em Londres...
O chinês He Pingping e a russa Svetlana Pankratova... O casal perfeito para o lançamento da nova edição do livro dos recordes, o "Guinness book"....









Pingping, de 20 anos, nascido na província da Mongólia Interior, é o homem mais baixo do mundo.
Ele tem apenas 74,61 centímetros de altura!

Svetlana, de 36 anos, tem as maiores pernas do planeta (1,32 metro), mas não é a mulher mais alta da Terra - longe disso, ela tem "apenas" 1,96 metro.

Os dois posaram para fotos na movimentada Trafalgar Square, no centro de Londres. Mas não houve clima de romance entre eles... A loura não tem a menor chance: Pingping está comprometido e disse sentir saudades da amada.

O chinês começou um programa na TV do Japão em 2007 e tornou-se celebridade nacional. Depois do sucesso, ele agora só aceita posar para sessões fotográficas, por um "chorudo" cachê.
No ano passado, protagonizou um outro encontro curioso, com o homem mais alto do mundo, o também chinês Bao Xishun.





Anamar

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

TEMPOS....

NO COMMENTS...

ESTE ANÚNCIO FOI PUBLICADO EM 1919, LOGO DEPOIS DO INÍCIO DA PROIBIÇÃO DA VENDA E FABRICAÇÃO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS NOS EUA ( a famosa LEI SECA)






Anamar

sábado, 6 de setembro de 2008

"OH DEUS!...NO TEMPO DA MINHA AVÓ..."





No tempo da minha avó e antes da minha avó, ser mulher devia ser uma enormíssima "chatice"...

Nascidas para dar continuidade à espécie, ou seja, para procriar assegurando que a família instituída passasse adiante, as mulheres não tinham qualquer "espaço" social, teriam algum protagonismo familiar e nenhum papel individual, isto é, enquanto pessoas.

Tendo origem em famílias economicamente privilegiadas, as meninas dos espartilhos, culottes sob saias avantajadas, cabelos em papelotes, seios generosos (através dos decotes) e rostos de porcelana nacarada, "perdiam-se" pelos salões, ociosamente, rodeadas de aias que as cuidavam a tempo inteiro.
Abrilhantavam as festas, tocavam piano ou harpa, bordavam, recitavam poemas, falavam francês, não tinham vontade própria...e bocejavam muito, por certo...Eram "coquettes", falsamente púdicas, com sorrisos tímidos. Tinham "cheliques" e enrubesciam com um roçagar de hálito quente no pescoço, ou voz sussurrante ao ouvido...



Era frequente viverem romances tórridos clandestinos (normalmente tendo como alvo "alguém desaconselhado" pela família), carregados de "picante e adrenalina", com trocas de bilhetinhos à sucapa, com a conivência das camareiras de confiança. Tinham encontros fugidios pelo recôndito dos jardins, ou com a palha dos estábulos a servir de alcova. Sempre chegavam correndo em bicos de pés, ofegantes e afogueadas em ânsias de entrega e lascívia...
Morria-se de paixão olhando a lua cheia, ao trocarem-se juras eternas...e suspirava-se muito...languidamente!
Ou então, se se achavam desinteressantes a ponto de não cometerem loucuras, entregavam-se aos desgostos de amor. Os seus semblantes tornavam-se ausentes, carregados de uma tristeza pungente e queriam morrer tísicas, rostos de papel secos, recusando alimentos na busca de morte "libertadora"...



Mas, normalmente acabavam num casamento não escolhido, com maridos que pouco conheciam, envelhecendo azedas e desencantadas!

Era mais ou menos assim...

Sendo oriundas de famílias débeis economicamente, então nasciam para o trabalho de sol a sol, para criarem "pencas" de filhos (o planeamento familiar não existia, como sabemos), para "servir" o marido que seguramente as escolhera, para passarem privações e sofrerem a violência familiar, arrastada por uma vida triste, desinteressante e cheia de dificuldades.
Não se cuidavam nem eram cuidadas...Não apresentavam certamente rostos diáfanos, mas, curtidos pela dureza do sol e da vida, envelheciam prematuramente. Não tinham corpinhos esculpidos pelas cintas e espartilhos. Tinham por certo pernas com pêlos e "buços" generosos...
Lavavam-se em alguidares, porque as banheiras de "pezinhos" da época, não integravam o recheio das casas. Também não tinham banhos com sais nem espuma...mas deviam estar disponíveis sempre que o "senhor" se quisesse "servir" delas.

Era também mais ou menos assim...Contudo, mulheres!...




E a História foi-se fazendo...

A minha mãe, apesar de não ter sido senhora de salões e mordomias (antes uma mulher de trabalho), usou chapéu, estolas de "raposinhas", sapatos de tacão com presilha e botãozinho, a condizer com a mala respectiva, luvas, os seus "tailleurs"de fino talhe, as primeiras "permanentes" ou "mises en plis", os "plissados", os "chiffons"...as pregadeiras ou raminhos de flores nas golas dos casacos e ainda, já um perfuminho de qualidade.
Familiarmente, ao casar, ocupou o lugar central na família, como condutora e responsável máxima pela minha orientação e educação.

A mulher era então a "matrix"; estava em casa (poucas eram aquelas que começavam a esboçar "atrevimentos" profissionais), era detentora de "prendas domésticas", vivia em função da família, em prol da qual se anulava e fazia todos os sacrifícios.
Em sociedade, a proeminência feminina era escassa e resumia-se a alguns poucos casos isolados, de mulheres "estudadas", com cultura e consciência de direitos. O "feminismo", como movimento social de cariz político, intelectual e sexual iniciava os primeiros passos.



E a História continuou a fazer-se...

E para que não me torne excessivamente exaustiva, refiro apenas a sensação de "conforto" e felicidade que experimento quando, como mulher de hoje, transversal aos séculos XX e XXI, me sei objectivamente, como uma mescla de todas as mulheres que o foram, ou o foram sendo ao longo dos tempos.

Sou a que se cuida por gosto... a que exige ser cuidada porque acha que o merece; sou a "coquette" quando me dá gozo...a que escolhe o parceiro, porque o não concebe de outra forma; sou a frágil que morre de amor olhando a lua, mas também a que se impõe no local de trabalho; sou a que se arroga direitos de respeito, consideração e reconhecimento de méritos e profissionalismo...mas também a que chora de emoção ao escutar uma melodia, ou ao ver o sol a sumir no horizonte; sou a que escolheu ter os filhos que teve, quando os quis ter...a que escolhe vestir clássico ou "descascar-se" na praia; sou a que bebe um copo com um amigo, entre conversas e gargalhadas, sem horas, pela noite...e sou a que se "bate" contra as injustiças e descriminações de toda a ordem; sei bordar e falar francês, mas só o faço se me apetece...uso espartilhos e ligueiros, mas não porque tenha que ser assim...apenas porque gosto de lingerie...
Em suma...sou a que traça a vida que se vai fazendo HOJE...sou a que diz não ou sim, a que escolhe, no pleno uso do livre arbítrio da sua existência...



E posso dizer que ao contrário do "tempo da minha avó" e antes da minha avó...ser mulher é um espectáculo!!...





Anamar

segunda-feira, 14 de julho de 2008

"LÁGRIMAS DE JACARANDÁ SOBRE LISBOA"




Todos os anos me extasio, quando de repente, como acabada de pintar, me deparo com a tela roxa, pujante, espectacular dos jacarandás floridos nas avenidas, praças, pequenos largos de chafariz, desta nossa Lisboa...
É como se acabassem de ter chegado, como se tivessem acabado de irromper, esses cachos de cor fulgurante, de uma leveza diáfana, que emolduram jardins de referência ou pequenas pracinhas da nossa cidade de bairros típicos, antigos, íntimos, familiares, onde pelas tardinhas, os moradores partilham soleiras de portas, degraus de escadinhas, águas furtadas projectadas acima do casario.



Os becos e as vielas, com estendais que se entrecruzam, de proximidade, com mansardas de sardinheiras e manjericos, generosos em cor e perfume, com cheiros de "jaquinzinhos" acabados de fritar, com bolas e gargalhadas de criançada que se espalha no esconde-esconde, no pião, ou no improviso de futebol...os becos e vielas, dizia, desembocam inesperadamente numa mancha roxa que sombreia, no marulhar de uma bica de fonte apaziguadora de sedes estivais, na vizinhança de pombos modorrentos em sesta apetecida...e num tapete fofo, que cobre a calçada... de "lágrimas de jacarandá" na cidade de Lisboa...







Sempre...por cada ano que acontece!...


Anamar

sexta-feira, 11 de julho de 2008

"DEMOCRACIA ERA NO SÉC XV !!!!......."(eheheh)

Como curiosidade e sem demais comentários...deixo-vos este artigo assaz interessante!!!


Do Arquivo Nacional da Torre do Tombo -
(autêntico)




SENTENÇA PROFERIDA EM 1487 NO PROCESSO CONTRA O PRIOR DE TRANCOSO

(Autos arquivados na Torre do Tombo, armário 5, maço 7)

'Padre Francisco da Costa, prior de Trancoso, de idade de sessenta e
dois anos, será degredado de suas ordens e arrastado pelas ruas
públicas nos rabos dos cavalos, esquartejado o seu corpo e postos os
quartos, cabeça e mãos em diferentes distritos, pelo crime de que foi
arguido e que ele mesmo não contrariou, sendo acusado de ter dormido
com vinte e nove afilhadas e tendo delas noventa e sete filhas e
trinta e sete filhos; de cinco irmãs teve dezoito filhas; de nove
comadres trinta e oito filhos e dezoito filhas; de sete amas teve
vinte e nove filhos e cinco filhas; de duas escravas teve vinte e um
filhos e sete filhas; dormiu com uma tia, chamada Ana da Cunha, de
quem teve três filhas, da própria mãe teve dois filhos. Total:
duzentos e noventa e nove, sendo duzentos e catorze do sexo feminino e
oitenta e cinco do sexo masculino, tendo concebido em cinquenta e três
mulheres'.

[e agora vem o melhor:]

'El-Rei D. João II lhe perdoou a morte e o mandou por em liberdade aos
dezassete dias do mês de Março de 1487, com o fundamento de ajudar a
povoar aquela região da Beira Alta, tão despovoada ao tempo e guardar
no Real Arquivo esta sentença, devassa e mais papéis que formaram o
processo'.


Anamar